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Produtores serão pagos pelo teor de sacarose no Quênia

5_2Há planos para que o produtores de cana-de-açúcar no Quênia sejam pagos pelo teor de sacarose encontrado na matéria-prima e não mais pelo peso. Esta medida, segundo senadores do país, estimula os agricultores a focar na qualidade da produção vegetal e não apenas em quantidade.

Para o presidente do comitê de Agricultura do Senado queniano, Lenny Kivuti, a indústria já iniciou o processo de transição deste sistema de pagamento por massa para outro baseado em valorizar a matéria-prima que entrará nas usinas de açúcar. A implantação oficial deste sistema está prevista para o início de 2015, após a instalação em usinas privadas e públicas do equipamento que mensura o teor de sacarose.

O governo queniano, realizou processo de identificação de bons fornecedores deste aparelho para testes em cana-de-açúcar. Ao que sinaliza o secretário do gabinete de agricultura do país, Felix Koskei, os equipamentos podem ser importados do Brasil. “Identificamos uma empresa no Brasil, agora os escritórios do gabinete de Açúcar e do Ministérios estão negociando para que o contrato seja assinado”, declara Koskei.

Para Koskei, esta nova forma de pagamento está alinhada com as diretrizes do Mercado Comum da África Oriental e Austral, que determina aos governos a introdução de variedades de cana-de-açúcar com elevados teores de sacarose e rápida maturação. O Sugar Research Institute, vinculado ao país africano, já trabalha com três variedades que possuem estes potenciais, estas já são testadas na Sony Sugar e podem ser utilizadas por agricultores em breve.

Estas medidas tentam impulsionar a produtividade da cana neste país e alavancar todo o setor, o país possui produtividades baixas e o principal motivo é a utilização de variedades pouco produtivas na região. A União Europeia tem fornecido recursos para melhor a infraestrutura local, para que as perdas pós-colheita diminuam, “Estamos trabalhando em rodovias e pontes para diminuir aa distância entre fazendas e usinas para agilizar a entrega da cana”, conclui Koskei.

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