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Produtor sofre com remuneração do ATR

Pavani diz que baixa remuneração impede a realização adequada dos tratos culturais
Pavani diz que baixa remuneração impede a realização adequada dos tratos culturais

Com uma produção de aproximadamente 400 mil toneladas de cana-de-açúcar, o produtor Sérgio Donizetti Pavani tem feito da fé e esperança seus grandes aliados durante a safra. Mês a mês, o trabalhador sofre ao ver a evolução do preço médio do ATR – Açúcares Totais Recuperáveis.

De acordo com dados do Consecana – Conselho de Produtores de cana-de-açúcar, Açúcar e Etanol do Estado de São Paulo, o valor registrado em junho foi de R$ 0,4666 por quilo. “O que é pago não é compatível com os gastos. Para manter os investimentos em cana, é necessário ajustar em 40% o valor do quilo de ATR”, diz ele, que também produz soja e amendoim.

Ao analisar os valores registrados nos últimos anos, é possível perceber uma queda considerável. Em abril de 2011, por exemplo, o valor era R$ 0,5704 por quilo. Nesta safra, não passou de R$ 0,4802. “As contas não fecham e o endividamento só aumenta. É preciso melhorar o Consecana ou encontrar novas formas de remuneração”, sugere Pavani.

E a preocupação faz sentido. Paralelo a queda da remuneração, segue o continuo aumento nos custos para se produzir, fato que tem esvaziado ainda mais o caixa do produtor. Os reflexos, estes, virão no fim da safra.  “Todos os investimentos estão ficando de lado, inclusive os tratos culturais. Assistiremos a mais uma queda de produtividade. É só esperar pra ver”.

A matéria completa você acompanha na edição 247 do JornalCana.

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