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Petrobras corta investimentos em até 37%

Em Fato Relevante divulgado nesta segunda-feira (29), a Petrobras divulga a revisão de seu Plano de Negócios e Gestão 2015-2019.

O Plano prevê o retorno da alavancagem às seguintes metas: alavancagem líquida inferior a 40% até 2018 e a 35% até 2020, e endividamento líquido/EBITDA inferior a 3,0x até 2018 e a 2,5x até 2020.

Dentre as premissas consideradas no planejamento financeiro do Plano, destacam-se: • Preços dos derivados no Brasil com paridade de importação; • Preço do Brent (médio): US$ 60/bbl em 2015 e US$ 70/bbl no período 2016-2019; • Taxa de câmbio (média): conforme a tabela abaixo.

O montante de desinvestimentos em 2015/2016 foi revisado para US$ 15,1 bilhões (sendo 30% na Exploração e Produção, 30% no Abastecimento e 40% no Gás e Energia).

Ivan de Souza Monteiro, diretor financeiro da Petrobras e que assina o Fato Relevante
Ivan de Souza Monteiro, diretor financeiro da Petrobras e que assina o Fato Relevante

O Plano também prevê esforços em reestruturação de negócios, desmobilização de ativos e desinvestimentos adicionais, totalizando US$ 42,6 bilhões em 2017/2018.

A carteira de investimentos do Plano prioriza projetos de exploração e produção (E&P) de petróleo no Brasil, com ênfase no pré-sal. Nas demais áreas de negócios, os investimentos destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e a projetos relacionados ao escoamento da produção de petróleo e gás natural.

Os investimentos totais foram reduzidos em 37% quando comparados ao Plano anterior, conforme aprovação em 26/06 pelo Conselho de Administração.

Conforme o Fato Relevante, dos investimentos da área de E&P, 86% serão alocados para desenvolvimento da produção, 11% para exploração e 3% para suporte operacional. Serão destinados US$ 64,4 bilhões a novos sistemas de produção no Brasil, dos quais 91% no pré-sal.

Na atividade de exploração no país, os investimentos estão concentrados no Programa Exploratório Mínimo de cada bloco. No Abastecimento serão investidos US$ 12,8 bilhões, sendo 69% em manutenção e infraestrutura, 11% na conclusão das obras da Refinaria Abreu e Lima, 10% na Distribuição. Os demais 10% incluem investimentos no Comperj para recepção e tratamento de gás, manutenção de equipamentos, dentre outros. A área de Gás e Energia tem alocados US$ 6,3 bilhões, com destaque para os gasodutos de escoamento do gás do pré-sal e suas respectivas unidades de processamento (UPGNs).

 

Não há informações sobre corte em investimentos da Petrobras em biocombustíveis. 

 

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