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Ministro diz que redução do preço do diesel não está na pauta do governo

Em meio à paralisação de caminhoneiros em pelo menos 13 estados desde o início da manhã, o ministro da Secretaria-Geral, Miguel Rossetto, afirmou nesta terça-feira (24) que não faz parte da “pauta” do governo reduzir preço do litro do óleo diesel. Desde o início da manhã houve uma série de interdições promovidas por caminhoneiros. Os manifestantes protestam, entre outros motivos, contra o aumento no preço do litro do óleo diesel e contra o valor dos fretes.

“Não faz parte da pauta do governo esse tema”, disse o ministro. “Não está na pauta do governo a redução do preço do diesel neste momento”, completou.

A definição dos preços dos combustíveis no Brasil parte da Petrobras. Porém, a variação do preço nas bombas para o consumidor depende de decisão dos postos de gasolina.

Segundo o ministro, haverá uma reunião na tarde desta quarta (25) em Brasília entre lideranças dos caminhoneiros e empresários, além de representantes do governo. Nesta terça, Rossetto se reuniu no Palácio do Planalto, em Brasília, com os ministros Luis Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) e Antônio Carlos Rodrigues (Transportes) e o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Marivaldo de Castro.

Ao defender “ambiente de diálogo e negociação direta” entre caminhoneiros e empresários, o ministro afirmou que o governo tem conversado com a categoria e lideranças das empresas sobre as reivindicações. Responsável pela interlocução do governo com os movimentos sociais, Miguel Rossetto disse estar “confiante” de que haverá a recuperação do diálogo entre os caminhoneiros e os empresários. Ele disse ainda que o governo está atento às manifestações pelas rodovias do país.

“Nós temos dialogado diariamente com diversas lideranças dos caminhoneiros, como temos dialogado com representações empresariais. Estamos confiantes nesse espaço de diálogo que estamos estimulando para amanhã [quarta, 25]”, disse.
Programa de financiamento

Miguel Rossetto tambem informou que o governo passou a analisar o pedido dos caminhoneiros para prorrogar o prazo de carência das dívidas contraídas por meio do programa Pró-caminhoneiro, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O programa prevê, entre outros pontos, o financiamento para a aquisição de itens como caminhões, chassis, reboques, carretas e cavalos-mecânicos.

“Há um tema levantado pelos caminhoneiros que é em relação à prorrogação do financiamento do programa Pró-caminhoneiros. Nós já estamos analisando essa reivindicação, o BNDES já está analisando esta reivindicação de prorrogação do financiamento para os caminhoneiros e estamos trabalhando de tal forma que na reunião amanhã levaremos nossa posição”, disse o ministro.
Ações na Justiça

A Advocacia-Geral da União protocolou ações na Justiça Federal dos estados onde houve o bloqueio de rodovias. A AGU pediu que a Justiça conceda liminar (decisão provisória) para que as estradas sejam desbloqueadas e para que seja imposta uma multa de R$ 100 mil por cada hora em que a decisão for descumprida.

(Fonte: G1)

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