Mesmo com momento delicado do setor, Odebrecht estabelece metas audaciosas

 

 

Em sua nova publicação, referente aos indicadores da safra 2013/14, a Odebrecht Agroindustrial diz não ter “arrefecido” seus objetivos e suas metas diante da crise do setor sucroenergético. Em nota divulgada ontem, apresenta suas perspectivas para a safra vigente e diz estabelecer metas audaciosas de curto e médio prazos. Além de planejar investir R$ 0,8 bilhão na safra 2014/2015, em médio prazo (de três a cinco anos) a empresa pretende aplicar R$ 0,5 bilhão na safra 2015/2016 e 2016/2017; atingir 464 mil hectares no prazo de três anos; moer 29,5 milhões de toneladas até a safra 2016/2017; produzir 2,1 bilhões de litros de etanol, sendo 1,2 bilhão de litros de hidratado e 0,9 bilhão de litros de anidro na safra 2016/2017; 700 mil toneladas de açúcar VHP na safra 2016/2017; 3,2 mil GWh na safra 2016/2017 e e manter os custos fixos e variáveis agrícolas em R$ 1,8 bilhão em 2016/2017.

Para a safra atual, e empresa pretende elevar em 19% o processamento de cana durante a safra 2014/2015, alcançando 26,8 milhões de toneladas. Esse volume permitirá produzir 1,9 bilhão de litros de etanol e 658 mil toneladas de açúcar e fornecer biomassa suficiente para a cogeração de 1,9 mil GWh de energia elétrica exportável, segundo sua publicação.

Para que tudo isso seja possível na 2014/15, a Odebrecht Agroindustrial explica que investiu em uma série de ações para melhorar os indicadores de produtividade, mantendo o seu comprometimento com o desenvolvimento sustentável. Entre as prioridades estabelecidas no PA para a safra atual estão: reforçar o aculturamento e o progresso em SSMA; reduzir o turnover de Integrantes para 15% e o absenteísmo para um patamar inferior a 2,8%; continuar o reposicionamento do mix de produtos, aumentando em mais de 80% a produção de etanol anidro na safra 2014/2015 e iniciar com a produção da desidratadora na Unidade Rio Claro.