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Lucro líquido da Usina São Manoel cresce 22% em 2014/15

A Usina Açucareira São Manoel, localizada em município paulista de mesmo nome, informou hoje que teve no exercício encerrado em 31 de março de 2015, equivalente à safra 2014/15, um lucro líquido de R$ 61,7 milhões, aumento de 22% em relação aos R$ 50,5 milhões do exercício anterior (safra 2013/14). A receita da empresa caiu 3,74% em igual comparação, para R$ 386,6 milhões, afetada, principalmente, pela queda do volume de cana processado.

saomanoelDevido à estiagem que atingiu o Estado de São Paulo no ano passado, a usina registrou queda de produção. A moagem de cana-de-açúcar recuou 8% em 2014/15, para 3,197 milhões de toneladas.

Como consequência, o lucro bruto caiu 15,6% em igual comparação, para R$ 108,1 milhões. Já o resultado líquido, que cresceu no período, foi impactado positivamente por uma receita operacional de R$ 37,4 milhões, decorrente de um ganho de R$ 37,042 milhões no valor justo de propriedades da companhia.

Conforme a empresa, o resultado representou uma rentabilidade de 7,9% do patrimônio líquido médio contra 7,4% do período anterior. O índice de liquidez corrente (relação entre os ativos com liquidez de curto prazo e as dívidas com vencimento em até um ano) melhorou de 1,02 para 1,05 ao fim do exercício.

No ciclo encerrado em 31 de março deste ano, a empresa investiu R$ 100,5 milhões em expansão e renovação de canaviais, além de conclusão de projetos industriais. A empresa avaliou que os aportes fizeram com que seus níveis de produtividade não caíssem tanto, apesar da estiagem que abateu São Paulo no ano passado. No ciclo 2014/15, a produtividade da cana colhida pela empresa recuou 8%, enquanto que, na média do Estado, caiu 15%.

A empresa também teve um rendimento industrial maior no ciclo — de 141,38 quilos por tonelada de cana processada, ante 137,84 quilos do ciclo anterior.

No entanto, da combinação entre perda de produtividade agrícola e ganho de rendimento industrial, resultou à companhia um aumento de 4,3% do custo total da produção, aumento de 6,1% no custo do processamento por tonelada de cana-de-açúcar com consequente diminuição de 4,6% na comercialização. “Continuaremos, nos próximos anos, a envidar todos os esforços para reduzir os custos da empresa, segundo métodos avançados de gestão, visando aumentar a rentabilidade e o valor para os acionistas”, declarou a empresa em nota.

(Fonte: Valor Econômico)

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