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Graça diz que política de preço de combustíveis será mantida

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, reafirmou que a companhia manterá a política de preços de diesel e gasolina não repassando a volatilidade do mercado internacional.

No balanço financeiro do terceiro trimestre de 2014, divulgado nesta quarta-feira, 28, a executiva destaca que, na situação atual, a manutenção favorece excepcionalmente o caixa da companhia.

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“Nosso patamar atual de produção de petróleo e derivados nos assegura o mesmo patamar de geração operacional, mesmo com o preço do barril de petróleo Brent variando entre US$ 50/bbl e US$ 70/bbl”, diz.

Sobre a produção de petróleo no Brasil, Graça diz que planeja crescer 4,5% (+/- 1 ponto porcentual) no ano de 2015 frente ao ano anterior.

“O fato é que 2015 dá sequência aos eventos de 2014, quando adicionamos quatro novas plataformas que agora estão em curva de ramp-up e aumentamos nossa frota de PLSV de 11 para 19 navios”, destaca.

Segundo ela, a produção será sustentada pela interligação de 69 poços produtores e injetores e pela entrada em operação da P-61/TAD (Papa-Terra) no 1º trimestre e do FPSO Cidade de Itaguaí (campo de Iracema Norte) no 4º trimestre desse ano.

A expectativa, segundo Graça, é de geração operacional (incluindo pagamento de impostos, antes dos juros, dividendos e amortizações) entre US$ 28 bilhões e US$ 32 bilhões em 2015, considerando patamares de Brent entre US$ 50/bbl e US$ 70/bbl e taxa de câmbio entre R$ 2,60/US$ e R$ 2,80/US$.

“Também consideramos que teremos à disposição garantias da União Federal para os recebíveis do setor elétrico, que permitirão a negociação desses créditos no mercado bancário.
Investimentos

No que tange aos investimentos, estamos reduzindo o ritmo de alguns projetos, principalmente aqueles com baixa contribuição ao caixa nos próximos dois anos, de forma que nosso orçamento fique no patamar de US$ 31 bilhões a US$ 33 bilhões neste ano de 2015”, informa.

OIL PRICESA presidente da Petrobras destaca também que o portfólio de ativos indica oportunidades de desinvestimentos em 2015, com potencial de contribuição ao caixa em níveis próximos aos realizados em 2014. Segundo ela, a implementação desses desinvestimentos dependerá da evolução das condições de mercado.

“Importante ressaltar, nossa posição de Caixa vem sendo favorecida pela forte redução do preço do Brent nos últimos 3 meses e possui folga em relação aos valores que julgamos suficientes para manter nossas operações com a liquidez necessária ao longo do ano”, afirma.

A executivo destacam ainda que continua trabalhando para produzir as demonstrações financeiras revisadas pelo auditor externo (PwC) no menor tempo possível, não apenas em relação aos ajustes nas demonstrações contábeis, mas também à necessidade de aprimoramento dos controles internos.

(Fonte: Estadão Conteúdo)

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