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Frente Parlamentar em Defesa do Setor Sucroenergético é relançada em SP

Roberto Morais (ao microfone) coordena reunião (Foto: Marco Antonio Cardelino/Divulgação)

Da Assessoria da Assembleia Legislativa de SP

Assembleia Legislativa discutiu na quinta-feira (16/8) os programas de sustentabilidade, o incentivo à agricultura e a produção da energia a partir da cana de açúcar no Estado de São Paulo. O debate foi realizado por meio da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Sucroenergético, que foi relançada.

Durante o evento, foi feito um balanço sobre o Protocolo Agroambiental, criado pela Assembleia há dez anos, estabelecendo regras – que foram cumpridas com sucesso. No ano passado, 97% da cana de açúcar colhida no Estado de São Paulo foram obtidos de forma mecanizada.

“Não existe mais queimada no Estado de São Paulo, e isso é extraordinário do ponto de vista do meio ambiente. A sociedade ganhou com isso”, comemorou o secretário da Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim. 

Com a colheita mecanizada, o número de colheitadeiras saltou de 280 para 3.380 em 10 anos. “O investimento superou R$ 3 bilhões, em equipamentos e pessoas empregadas”, completou Jardim. O consumo de água utilizado na produção de açúcar também foi reduzido em 35%.

Para o secretário de Energia e Mineração, João Meirelles, a evolução do setor sucroenergético no Estado representa o mundo moderno.

“São inovações tão radicais que até a genética da cana mudou. O Estado de São Paulo, no ano passado, consumiu 57% de etanol e 43% de gasolina – praticamente a mesma proporção do país. Nós produzimos uma revolução industrial, criamos o carro flex, e agora estamos criando o caminhão flex a diesel e gás metano. Além disso, está sendo introduzido o gás natural nas usinas de cana, para ampliar a geração de energia elétrica”, enfatizou Meirelles.

“Há uma sinergia entre as secretarias. Todas as atividades deste setor envolvem as 3 pastas de maneira conjunta e permanente. Queremos tornar o Estado de São Paulo uma potência, não só no agronegócio, mas também no setor sucroenergético”, declarou o secretário de Meio Ambiente, Ricardo Salles.

A frente continuará discutindo melhorias para o setor sucroenergético. “Foi uma reunião de trabalho muito produtiva. Nosso próximo passo será ir ao Tribunal de Justiça para buscar um diálogo e pedir que seja julgada e revista a liminar que sustou o PRA, sancionado em 2014 pelo governador Alckmin. O Estado não pode ser tão prejudicado”, disse o deputado Roberto Morais (PPS), referindo-se ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) – ferramenta que colocará em prática o Código Florestal Federal e suas novas regras.

Coordenada por Roberto Morais, a frente teve a mesa composta pelo deputado Welson Gasparini (PSDB); pelos secretários Arnaldo Jardim, João Meirelles e Ricardo Salles, pela diretora-presidente da Unica (União da Indústria da Cana-de açúcar), Elizabeth Farina, pelo coronel da Polícia Ambiental do Estado de São Paulo, Alberto Sardilli, e pelo presidente da Orplana (Organização dos Plantadores de Cana), Eduardo Romão.

Prestigiaram o evento os deputados Roberto Massafera (PSDB) e Davi Zaia (PPS), além de agentes da cadeia produtiva de cana de açúcar e entidades do setor.

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