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Fixação de preços da cana-de-açúcar desagrada usinas no Paquistão

Pamela Constable

A indústria paquistanesa de açúcar não realizará o início da moagem da cana-de-açúcar caso o Governo Federal do país continue a interferir nos preços desta matéria-prima. No país ocorre fixação dos do açúcar, pelo poder Federal,  a valores muito abaixo dos estipulados pelos quatro Governos Provinciais do país para a cana-de-açúcar, prejudicando o comércio e desenvolvimento da agroindústria canavieira paquistanesa.

No país, a moagem da cana-de-açúcar tem início em Novembro, a província de Punjab já informou ao Governo Federal que para a safra 2014/15 o preço de 40 quilos de cana será fixado em 180 Pakistani Rupee, ou R$ 4,26. Já ocorre na corte uma petição movida pela indústria açucareira do pais contra a fixação baixa da cana nas províncias de Punjab e Sindh

Estes estão prejudicando as usinas que possuem preço fixado para comercialização de açúcar, que aproximadamente é de Rs 61.72 por quilo, ou R$ 1,46. Somados ainda à taxa de 8% cobrada pelo Governo Federal.

Segundo informou o jornal paquistanes Business Recorder, os custos com a cana representam cerca de 80% do custo total para as usinas açucareiras. O valor fixado nestas províncias subiu teve excessiva alta de 2001 até 2013. Em Punjab houve 383% de aumento, em KPK de 386% e de 378% em 386% Sindh. Neste mesmo período a valorização do açúcar refinado foi de 99%.

Segundo fontes, o haverá um encontro entre empresários do setor e o Ministério da Indústria e Produção, para formulação de ferramentas que viabilizem a produção e comercialização deste açúcar refinado sem prejuízo para as indústrias.

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