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Entrevista com Pedro Mizutani, VP da Raízen

2014-08-29 Pedro Mizutani VP Raizen Fenasucro
Pedro Mizutani, da Raízen

Qual sua avaliação até o momento sobre a safra?

Temos dois cenários. Nas regiões de Goiás e Paraná, não tivemos problemas e a produção deve se manter ou até aumentar. Mas os canaviais paulistas foram muito afetados pela seca de dezembro, janeiro e fevereiro. Não chover nesta época que estamos é normal, o problema foi lá atrás. Os reflexos também serão sentidos na próxima safra.

A planta de etanol celulósico da Raízen, ficará pronta ainda em 2014?

Mantemos a previsão inicial que era operar no segundo semestre deste ano. É tudo muito novo e são muitos obstáculos que precisamos remover. Mas estamos confiantes neste projeto.

Em termos de tecnologia, o que falta para o setor deslanchar?

Vejo ainda que a área agrícola precisa evoluir. O manejo da cana mudou muito com a mecanização e extinção da queimada. Hoje a matéria-prima chega com mais impureza mineral, fibrosa e com mais palha. Estamos aprendendo a lidar com as novidades. São necessárias variedades de cana resistentes à seca, adaptáveis a regiões especificas. Se compararmos a cana com outras culturas, veremos que elas estão mais desenvolvidas. Sabemos que o cromossomo da cana é mais complexo e que aos poucos vamos evoluindo.

O que é preciso melhorar?

Investir em tecnologia, pessoas e marketing é fundamental. Esperar que a solução saia apenas com decisões políticas não adianta. Nós não sabemos divulgar nossas qualidades, e, diga-se, são muitas. Falar sobre as externalidades do etanol e de todos os subprodutos da cana é primordial.

A entrevista completa você acompanha na edição 249 do JornalCana.

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