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Entrevista com Artur Yabe Milanez, do BNDES

2014-03-17 - Artur Milanez Gerente Biocombustiveis BNDES (1)

Em 2014, o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social lançou o PAISS Agrícola – Plano de Apoio à Inovação Tecnológica no Setor Sucroenergético, ação conjunta com a Finep – Financiadora de Estudos e Projetos, que tem o intuito de impulsionar investimentos em inovação e com isso incentivar o aumento de produtividade no setor agrícola. O orçamento previsto é de 1,48 bilhão.

Antes, em março de 2011, foi lançado o PAISS Industrial, destinado a apoiar a inovação tecnológica industrial dos setores sucroenergético e sucroquímico. Das 57 empresas participantes, 35 tiveram a aprovação de planos de negócios, somando R$ 2,5 bilhões contratados ou em andamento para a contratação.

Há, também, o ProRenova – Programa de Apoio à Renovação e Implantação de Novos Canaviais, que em 2013, fechou o ano com uma carteira de empréstimos de R$ 2,65 bilhões. O valor é quase que o dobro do registrado em 2012, de R$ 1,35 bilhão.

Contudo, assim como em outras linhas de crédito oferecidas ao setor, fica a pergunta. As usinas que passam por problemas financeiros terão acesso ao financiamento?

Artur Yabe Milanez, gerente do departamento de Biocombustíveis do BNDES, foi entrevistado pelo JornalCana e tenta esclarecer algumas dúvidas. Confira:

JornalCana: Como o BNDES analisa a crise financeira que assombra o setor sucroenergético?

Artur Yabe Milanez: Temos feito todo esforço possível para viabilizar apoio financeiro a toda cadeia produtiva, criando programas da maneira mais abrangente possível. No último ano, desembolsamos quase R$ 7 bilhões, um desempenho 40% acima do que em 2012.

O processo é burocrático demais?

Não se pode confundir burocracia com requisitos legais que precisam ser observados. O banco tem uma série de filtros que não podem ser ignorados. Trabalhamos para atender todo o setor, mas em alguns casos, o nível de endividamento é muito alto. Não há o que fazer. Mas, vale dizer que, se melhorados, todas as empresas têm condição de acessar os financiamentos.

A entrevista completa você acompanha na edição 243 do JornalCana.

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