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É hora de grupos estrangeiros investirem em usinas de açúcar?

As dívidas dolarizadas das usinas e de empresas do setor sucroenergético avançam com a desvalorização do real e as tornam objetos de compra de grupos estrangeiros?
BF-AI066_CMDSOF_P_20140822173428Sim e não, segundo Samuel Levy, diretor geral da Suporte & Resistência, consultoria especializada no setor sucroenergético.
Conforme ele, de fato as empresas com dívidas em dólares ficam mais vulneráveis, com preços atrativos pela moeda americana.
“Certamente é uma temporada de pechinchas”, resume ele.
Levy, no entanto, diz não saber se os grupos estrangeiros estejam interessados em adquirir o controle de unidades de açúcar e de etanol no Brasil.
“A situação [econômica e política] do Brasil está muito complicada para atrair investimento estrangeiro não só para o setor sucroenergético, mas os demais setores”, diz.
“Os estrangeiros já se queimaram ao investir no setor”, emenda. “George Soros e Bill Clinton, entre outros, vieram para o Brasil aplicar no setor diante um entusiasmo grande promovido pelo então presidente Luiz lnácio Lula da Silva.”
“Mas depois o governo deu uma banana para o setor, ao congelar o preço da gasolina.”
Em sua opinião, atualmente o Brasil “não tem credibilidade para atrair investimentos externos.”

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