JornalCana

AGORA VAI! 24 de Abril é o dia das manifestações do setor contra a maléfica política do governo

Josias Messias, de São Paulo, capital

brasilia (2)

“O governo federal não pode mais continuar ignorando as dificuldades enfrentadas pelos produtores de etanol. Precisa mudar de fato sua postura porque o fechamento de usinas acaba com empregos, reduz a arrecadação de impostos e mantém a necessidade constante de importação de gasolina. Não se constrói o País desprezando a história e destruindo as conquistas dos brasileiros que realizaram a mais formidável alternativa mundial sustentável aos combustíveis fósseis e poluentes, o nosso Etanol!”

Assim o deputado Arnaldo Jardim encerra seu artigo publicado no último dia 13 de março no site do JornalCana, o qual define bem o agravamento da situação do setor, com o fechamento de mais de 40 usinas, desde o Ethanol Summit 2013, onde lançamos a ideia das manifestações públicas como única maneira de fazer o setor ser ouvido e respeitado pela Presidente Dilma.

Nossa sugestão encontrou eco na maioria das lideranças do setor e permitiu a criação, em Brasília, da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Sucroenergético, presidida por Arnaldo Jardim, a qual desempenhou papel fundamental na articulação com entidades, produtores e autoridades dos diversos estados produtores de cana, culminando agora com as manifestações públicas agendadas para o dia 24 de abril nas regiões produtoras e 13 de maio no Distrito Federal, em Brasília.

“Achamos que chegou a hora de mudarmos o tom, de endurecermos a luta para preservar o patrimônio construído com a produção do combustível verde e amarelo que é o etanol”, afirmou Jardim. Segundo ele, as manifestações serão organizadas com a participação de todo o setor produtivo: plantadores e fornecedores de cana, usinas e indústria de máquinas e equipamentos.

O setor têm consciência das poucas, ou quase nulas, possibilidades do governo tomar alguma medida que cause grande impacto positivo na atual safra, tal como aumentar o preço da gasolina, permitindo um consequente aumento nos preços do etanol, ou a retomada da CIDE, e que as soluções para reduzir os prejuízos devem ser resultado de ações das próprias usinas.

Mas existe uma bandeira viável que pode ajudar a aumentar os preços médios do etanol ao mesmo tempo em que reduz os déficits da Petrobras e do Brasil com a importação de gasolina. Trata-se do aumento da mistura de anidro de 25% para 27,5% na gasolina. É bom para o país e para a cadeia produtiva da cana de açúcar! Vamos cobrar o descaso e os prejuízos ocasionados aos produtores de etanol nos últimos anos.

O momento é agora, porque o projeto do PT em perpetuar-se no poder com a reeleição da Dilma (ou do próprio Lula, como substituto de última hora…) está em risco.

Sem dúvida, qualquer medida de impacto imediato em favor da atividade sucroenergética por parte da Presidente Dilma Roussef virá pela via que o PT pensava ser o único a dominar e que ultimamente têm-se mostrado uma arma eficaz contra o próprio grupo: manifestações públicas.

Às ruas!

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