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Agência libera instalação de terminal para armazenamento de etanol em Araçatuba

A Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) publicou no Diário Oficial da União, na quarta-feira (3), resolução nº 3.788, autorizando que a empresa Logum Logística instale em Araçatuba terminal para armazenamento e transbordo de etanol. A autorização foi assinada dia 2 por Mário Povia, diretor-geral da Antaq.

De acordo com o documento, a liberação da instalação do terminal visa a exploração de instalação portuária. O etanol será transportado até o município de Anhembi e, de lá, escoado por meio de dutos da Petrobras até Paulínia.

A empresa havia recebido da Prefeitura de Araçatuba, em 2011, o terreno de 170,9 mil metros quadrados para instalar seu terminal. A intenção da empresa é fazer o transbordo pela hidrovia Tietê-Paraná de 4 milhões de metros cúbicos de etanol por ano. A expectativa é de que o negócio gere no município cerca de 500 empregos diretos. Lançado em 2012, o terminal da Logum em Araçatuba tinha previsão inicial de investimentos da ordem de R$ 150 milhões.

Os representantes da Logum tinham pedido autorização para a implantação do terminal no último dia 27 de novembro. A empresta também manifestou interesse em firmar contrato com a Secretaria de Portos da Presidência da República para concessão do transporte de etanol pelos rios Paraná e Tietê.

Investigação

Agora, a Logum pode iniciar a construção do terminal já no começo de 2015. No entanto, a obra pode sofrer adiamentos pelo fato de diretores de pelo menos duas construtoras que integram o consórcio que originou à empresa serem alvos de prisões e questionamentos judiciais da Operação Lava Jato, do Ministério Público do Paraná e da Polícia Federal, na qual é investigado um esquema de pagamento de propinas dentro da Petrobras.

No início do ano, em entrevista ao O Liberal, a Logum adiou para o quarto trimestre de 2015 o início das operações em Araçatuba. A intenção é que, até lá, os 20 comboios de barcaças que estão sendo construídos pelo ERT (Estaleiro Rio Tietê) estejam funcionando. Porém, há uma investigação movida pelo Ministério Público Federal, que investiga uma suspeita de fraude na licitação de R$ 432,3 milhões executada pela Transpetro, subsidiária da Petrobras.

Fonte: O Liberal Regional

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